segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O poder paralelo de Carlos Augusto Rosado

É sabido nas terras de Poti que desde os tempos de Mossoró quando Rosalba Ciarlini exerceu a função de prefeita em diversas ocasiões, que o seu marido, o ex-deputado Carlos Augusto Rosado, a quem foi dado o apelido de Ravengar, o bruxo que maquina nos bastidores, é quem dita as ordens. Agora no cargo de governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, parece atender também aos reclamos do marido.
A crise criada no seio do governo com o rompimento do vice-governador Robinson Faria (PSD) entregado cargos que lhe foram confiados na atual gestão estadual e mais o pedido de exoneração do secretário-chefe do Gabinete Civil Paulo de Tarso Fernandes em solidariedade ao vice-governador, com declarações de ambos sobre o poder paralelo exercido dentro do governo Rosalba, deixa bem claro isso.
A governadora Rosalba Ciarlini antes de tomar qualquer decisão ouve primeiro o marido. E não estou falando das decisões familiares não. Falo das decisões políticas-administrativas dentro de seu governo. A palavra final cabe sempre a Carlos Augusto Rosado. Isso não é nenhuma novidade. Mossoró em peso sabe disso. E ao que parece o Rio Grande do Norte agora. Carlos Rosado, digamos, se tornou uma espécie de “eminência parda” do governo Rosalba. Uma figura enigmática.
Não sem razão a crise no governo começou com a decisão do vice-governador Robinson Faria fundar no Rio Grande do Norte o PSD, partido recriado no Brasil pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab que cooptou políticos do DEM para engrossar as fileiras da legenda agora renovada. Uma briga que foi comprada pelo presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia, e que, claro, respingou em Robinson Faria.
Mas os contornos maiores dessa briga no Rio Grande do Norte certamente foram comandados nos bastidores, o que resultou no rompimento de Robinson Faria e no pedido de exoneração de Paulo de Tarso Fernandes. Quem pensar diferente está enganado.

Do blogue do Barbosa

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